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Toca Do Dinossauro

CTM DE UBERABA MG

Rua Cel.Randolfo Borges - Araújo –  Centro

CEP 38010-440  – Uberaba

Minas gerais

 

 

 

Diretor: Barreto Rocha

            

Diretor de Patrimônio: Luis Carlos

         

Secretário de Finanças: Souza Rocha

  

Diretor Cultural: Luciano

  

Direção Artística: Luis

   

Promotor de Eventos: Rocha Junior

 

 SER MINEIRO

 

Ser Mineiro é não dizer
o que faz, nem o que vai fazer,
é fingir que não sabe
aquilo que sabe
é falar pouco e escutar muito
é passar por bobo
e ser inteligente
é vender queijos
e possuir bancos.
Um bom Mineiro
não laça boi com imbira,
não dá rasteira no vento,
não pisa no escuro,
não anda no molhado,
não estica conversa com estranhos,
só acredita na fumaça
quando vê fogo,
só arrisca quando tem certeza,
não troca um pássaro na mão
por dois voando.
Ser Mineiro é dizer "uai",
é ser diferente,

é ter marca registada,
é ter história.
Ser Mineiro é ter
simplicidade e pureza,
humildade e modéstia,
coragem e bravura,
fidalguia e elegância.
Ser Mineiro é ver o nascer do sol
e o brilhar da lua,
é ouvir o cantar dos pássaros
e o mugir do gado,
é sentir o despertar do tempo
e o amanhecer da vida.
Ser Mineiro é ser
religioso e conservador,
é cultivar as letras e as artes,
é ser poeta e literato,
é gostar de política,
é amar a liberdade,
é viver nas montanhas,
é ter a vida interior,
é ser gente.

 

C A I P I R I S M O É CULTURA

 

Vamos escrever um pouco sobre o óbvio,  caipirismo. Isso que nos permeia de jeito tão suave, nos acolhe em meiguiçes ao primeiro  balanceado maternal, depois trás vozes sonoras de cantigas de niná, acalentos dos vagidos. Temos então nascidos ainda caipirescos, espécie de atavismo inato, trazido do ventre. Vai crescendo em achaques de comportamento desde a tenra idade, se perpetua como brinquedos lúdicos; primeiro nos pensamentos, nos gostos, depois nos gestos.  No final encontra o mês de junho de cada ano para que nossas multidões frequentem e dançem as brincadeira de rodas. O  sorriso em cada um se estampa da tipicidade;  vestes rasuradas, andares mímicos,  segue assim até os dias finais de nossa vida, e nesse período nos  veda os olhos  para as tristezas desse mundo. Nos afasta das preocupações cotidianas, porque tornou-se consuetudinário. Chega esse sentimento  a penetrar no espírito  para servir de profusão popular, principalmente  nos sertões, alegrando as gentes desde  os raios da madrugada. Aí nos conquista de vez, espécie de unanimidade. Lá vamos todos nós  pelas quadras desfilando nossos adornos, de muitas cores vibrantes, muitas  roupas engraçadas. De uma hora para outra viramos um fantoche, um mímico pobre, mas feliz. Eterno caminho de nossas tradições seculares, furando o tempo com diversões, um prazer ilimitado, anacônico, de muitas pinturas, tisnas e cinzas em rodas de candangos, onde ressalta os imensos chapéus de palha de nossa carnaúba. Também  com matizes colorindo a noite, tanto nos quintais como nas praças. E de mansinho persuadindo, entranhando, querendo que nunca acabe as rodas nos araiáis desse Brasil imenso, para que sempre fiquemos  sorrindo desbragadamente, pulando de alegria,  em pares, acasalados,  porque isso não é mito, é realidade.. 

Essa tradição secular, até de povos estrangeiros, tem aqui sua raiz mais forte, uma característica que vem da ancestralidade  dos nossos descobridores, e tem ficado como estigma nos nossos gostos e de nossa aprendizagem. Ficamos decrépitos nos entretenimentos notívagos, diários, em aluviões de sorrisos, em fantasias mitológicas, numa descontração  que chega realmente a causar ciúmes no resto da humanidade.  Autor: VOM.

 

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