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Toca Do Dinossauro CTM DE UBERABA MG Rua Cel.Randolfo Borges - Araújo – Centro CEP 38010-440 – Uberaba Minas gerais
Diretor: Barreto Rocha
Diretor de Patrimônio: Luis Carlos
Secretário de Finanças: Souza Rocha
Diretor Cultural: Luciano
Direção Artística: Luis
Promotor de Eventos: Rocha Junior
SER MINEIRO
Ser Mineiro é não dizer é ter marca registada, C A I P I R I S M O É CULTURA
Vamos escrever um pouco sobre o óbvio, caipirismo. Isso que nos permeia de jeito tão suave, nos acolhe em meiguiçes ao primeiro balanceado maternal, depois trás vozes sonoras de cantigas de niná, acalentos dos vagidos. Temos então nascidos ainda caipirescos, espécie de atavismo inato, trazido do ventre. Vai crescendo em achaques de comportamento desde a tenra idade, se perpetua como brinquedos lúdicos; primeiro nos pensamentos, nos gostos, depois nos gestos. No final encontra o mês de junho de cada ano para que nossas multidões frequentem e dançem as brincadeira de rodas. O sorriso em cada um se estampa da tipicidade; vestes rasuradas, andares mímicos, segue assim até os dias finais de nossa vida, e nesse período nos veda os olhos para as tristezas desse mundo. Nos afasta das preocupações cotidianas, porque tornou-se consuetudinário. Chega esse sentimento a penetrar no espírito para servir de profusão popular, principalmente nos sertões, alegrando as gentes desde os raios da madrugada. Aí nos conquista de vez, espécie de unanimidade. Lá vamos todos nós pelas quadras desfilando nossos adornos, de muitas cores vibrantes, muitas roupas engraçadas. De uma hora para outra viramos um fantoche, um mímico pobre, mas feliz. Eterno caminho de nossas tradições seculares, furando o tempo com diversões, um prazer ilimitado, anacônico, de muitas pinturas, tisnas e cinzas em rodas de candangos, onde ressalta os imensos chapéus de palha de nossa carnaúba. Também com matizes colorindo a noite, tanto nos quintais como nas praças. E de mansinho persuadindo, entranhando, querendo que nunca acabe as rodas nos araiáis desse Brasil imenso, para que sempre fiquemos sorrindo desbragadamente, pulando de alegria, em pares, acasalados, porque isso não é mito, é realidade.. Essa tradição secular, até de povos estrangeiros, tem aqui sua raiz mais forte, uma característica que vem da ancestralidade dos nossos descobridores, e tem ficado como estigma nos nossos gostos e de nossa aprendizagem. Ficamos decrépitos nos entretenimentos notívagos, diários, em aluviões de sorrisos, em fantasias mitológicas, numa descontração que chega realmente a causar ciúmes no resto da humanidade. Autor: VOM.
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